Tramóias de Dantas pela internet

Segundo as investigações da Polícia Federal, que apreendeu computadores do banqueiro e de um dos seus asseclas, o Roberto Amaral da empreiteira Andrade Gutierres, os e-mails serviram para articular os mais diversos esquemas: em algumas das mensagens, Dantas combina o pagamento a dois jornalistas que teriam publicado matérias favoráveis ao seu grupo econômico (e ainda querem abolir o diploma...).
Conforme publicou a Folha Online, nas correspondências eletrônicas, “em 2001, Dantas disse a Amaral que precisava ser publicada na imprensa uma nota contra seu desafeto, o empresário Luís Roberto Demarco, com quem travava disputa judicial. A nota, que colocava Demarco como um denunciante de propinas na polícia, saiu no dia 4 de dezembro daquele ano na coluna on-line do jornalista Claudio Humberto, ex-porta-voz do presidente Fernando Collor (1990-1992). [...]O outro jornalista citado na denúncia é Gilberto Pierro, o "Giba Um", que tem blog na internet. Em abril de 2002, Amaral cobra o pagamento de R$ 50 mil, dos quais iriam R$ 25 mil para ‘CH’ (Claudio Humberto) e R$ 5.000 para ‘Giba Um’. No dia 12, Amaral pede R$ 117 mil para pagar Claudio Humberto e quitar ‘dois anúncios publicados no 'Jornal de Brasília’".
Conforme publicou a Folha Online, nas correspondências eletrônicas, “em 2001, Dantas disse a Amaral que precisava ser publicada na imprensa uma nota contra seu desafeto, o empresário Luís Roberto Demarco, com quem travava disputa judicial. A nota, que colocava Demarco como um denunciante de propinas na polícia, saiu no dia 4 de dezembro daquele ano na coluna on-line do jornalista Claudio Humberto, ex-porta-voz do presidente Fernando Collor (1990-1992). [...]O outro jornalista citado na denúncia é Gilberto Pierro, o "Giba Um", que tem blog na internet. Em abril de 2002, Amaral cobra o pagamento de R$ 50 mil, dos quais iriam R$ 25 mil para ‘CH’ (Claudio Humberto) e R$ 5.000 para ‘Giba Um’. No dia 12, Amaral pede R$ 117 mil para pagar Claudio Humberto e quitar ‘dois anúncios publicados no 'Jornal de Brasília’".
Roberto Amaral, confirma ter sido “consultor” de Dantas e, obviamente, nega ter participado que qualquer ato ilícito. Porém, o banqueiro, junto com Amaral e outros comparsas, conseguiram de maneira nada lícita, obter algumas vantagens indevidas. Até reuniões com políticos do alto escalão do governo Dantas conseguia... Dentre os figurões que aparecem citados como envolvidos com o banqueiro, temos o nome do já falecido Antonio Carlos Magalhães, e o ex-deputado petista Sigmaringa Seixas (DF).
No Brasil, como estamos duramente percebendo, banqueiro parece rei: compram reportagens, pagam propinas, traficam informações privilegiadas e nada acontece. Eles continuam soltos e gozando das benesses da fortuna que ilicitamente amealharam. Dantas é mais um exemplo da impunidade que impera nos casos contra os “ricos” do nosso país. Acusado pelo ministério público por sete crimes diferentes (entre eles, gestão fraudulenta, evasão de divisas e o financiamento do mensalão), os “olhos verdes sensuais” já exalam forte cheiro de pizza.
Seria, realmente, muito bons que Dantas e sua quadrilha fossem presos e condenados pelas diversas acusações que lhes são imputadas. Talvez se isso acontecesse, alguns de nós poderíamos ainda crer que a justiça se faz para todos. As investigações da PF já reuniram provas suficientes para que, pelo menos estas pessoas, estivessem presas e sendo julgadas. Porém o entra e sai de Dantas na cadeia nos prova que a coisa não é bem assim...
Esperemos.
Foto: www.abril.com.br
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