quinta-feira, 1 de abril de 2010

Nova arte?

esculturas_de_lego

“Criações pós-modernas”, “pseudo-arte”, “pop art”, “mera brincadeira”… Muitas vezes  escutei estas nomenclaturas toda vez que uma nova forma de arte se despredia do tradicionalismo e se ligava ao contemporãneo, ao atual. Até bem pouco tempo, o cinema de animação, por exemplo, era considerado como uma sub-categoria da arte cinematográfica. Como se fosse um simples exemplo de uma cultura de entretenimento vazia.

No entanto, a criatividade humana nunca teve fornteiras e, a despeito das críticas, formas de arte inovadoras e, sobretudo, modernas foram tomando forma e ganhando seu espaço. A valorização das obras do Andy Warhol são uma exemplo de que a inovação, antes tida como verdadeira deformidade , está em alta. Nesse ano, inclusive, tivemos a primeira animação a concorrer a um Oscar de melhor filme. E várias formas inusitadas de se produzir velhas técnicas artísticas não param de aparecer pelo mundo. Aqui mesmo no Incomode-se nós divulgamos, há pouco tempo, um concurso de esculturas feitas de fita adesiva (não viu? Clique aqui) que chamou bastante a atenção.

desta vez o foco será novamente as esculturas. Mas, agora, com toque bem mais moderno e inovador: pela primeira vez, um artista consegue criar, vender bem e expor uma coleção de esculturas de lego. Sim aquele velho lego, que todas as crianças da década de 1990 conheceram, passou de um mero brinquedo para se tornar forma de arte. Vejam:

Como vimos, não há mais fornteiras para que se deixe a criatividade fluir. O que poderíamos julgar como uma mera brincadeira, pode dar lugar a invenções extremamente instigantes. O artista Nathan Sawaya, responsável pela exposição que está na cidade de Nova York, disse no vídeo:

As pessoas se aproximam do seu trabalho porque  "elas estão acostumadas a ver carros e caminhões construídos com Lego, mas ver obras de arte é uma coisa nova. […] Minha meta era levar o Lego para um lugar em que nunca tivesse sido visto antes, levá-lo para o museu, para a galeria de arte”.

Creio que seja justamente essa inovação de se transformar o “banal” numa estética artística que faça a força e o charme dessas novas expressões. Mesmo que alguns relutem am aceitar…

Henrique Oliveira

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1 Comentário:

Anônimo disse...

É muito interessante! Algumas peças já conhecia, porque circulam por aí. Não sei se é arte, mas certamente exige um excelente conhecimento das arte tradicionais.

Abraços
Luísa

1 de abril de 2010 às 16:25

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