Mais um "caso de polícia"
O ex-diretor de Recursos humanos no senado João Carlos Zoghbi, é, desde ontem, alvo de investigações por parte do Ministério Público Federal! Contra Zoghbi pesam acusações de usar sua ex-babá como laranja em um esquema para acultar a ligação dos nomes dos seus filhos com a Contact: empresa que atua como representante de bancos em diversas negócios no mercado financeiro.A denuncia contra Zoghbi tornou-se pública a partiu de uma reportagem publicada na revista Época. No texto, a revista afirma que a Contact recebeu R$ 2,3 milhões em comissões apenas do banco Cruzeiro do Sul. Essas "comissões" serviram para premiar operações de crédito realizadas com o Senado.
Segundo zoghbi, ainda em declaração á Época, o esquema de corrupção envolvia outros nomes conhecidos no cenário político nacional, como, por exemplo, o do ex-diretor geral do Senado Agaciel Maia e dos senadores Efraim Morais (DEM) e Romeu Tuma (PTB).
Apesar, de a Polícia do Senado descartar a possibilidade envolvimento do dois senadores, o que o Brasil passa a assistir com esse caso é mais uma história de corrupção envolvendo políticos do alto escalão do Congresso Nacional. Deputados e Senadores e suas atuações corruptas, mancham a seriedade das nossas instituições democráticas com uma frequência que chega a ser absurda. Com isso, o Povo perde, a cada dia, mais um pouco do parco respeito que ainda nutriam por esssas instituições. Afinal, seja no âmbito, municipal (como no caso da carta branca), estadual ou federal, o que se vê é corrupção em cima de corrupção, salvo raríssimas exceções.
Está na hora de se dar um basta nisso tudo! Heraclito Fortes (primeiro-secretário do Senado) do DEM, diz que vai investigar e que o caso não vai passar batido , mas...
2 Comentários:
Que lástima. Sempre é assim, sempre se investigam as coisas, principalmente quando se trata de assuntos relativos à corrupção e à política brasileira, mas, no geral, prevalecem, na extrema maioria dos casos, a impunidade, o corporativismo, o "aperto de mão", o "sorriso faceiro", o "tapinha nas costas", ou ainda, para alguns casos mais "saborosos", terminam em dança da "pizza". Ora, o que fazer diante dessa situação? o que fazer diante de tanta lama?
5 de maio de 2009 às 17:33Espero que no futuro, não muito distante, possamos ver reações enérgicas nas ruas, ver novamente, o "povo brasileiro", a classe trabalhadora (e os desempregados e aposentados também) indo cobrar ações efetivas do governo, ações decentes. Como disse um comentador de um jornal do sul do país a poucos dias atrás se referindo às passagens de aviões dos "nobres" deputados e senadores, o povo precisa cobrar com "punhos cerrados". Pois bem, acho que já está mais do que na hora de reações populares, digo reações fortes.
Mas, eis que aparece um vazio, pois, onde andam as grandes centrais sindicais brasileiras? Organizações responsáveis por grandes mobilizações no passado, por onde andam os partidos de esquerda ou de "ex"-esquerda de amplitude nacional? ninguém sabe, mas que tem muita gente literalmente de mãos e bocas amarradas, atreladas ao governo, isso tem.
Ou seja, num é com populismo que se faz um governo decente e de esquerda. Infelizmente foi isso que fez o governo atual. Claro que, não são problemas apenas de agora, são maiores (estruturais/culturais), mas poderiam ter soluções ou encaminhamentos diferentes. Enfim, uma lástima.
Saudações, Bruno Durães/Sociólogo.
Concordo com você companheiro! O cenário é de apatia! As classes que deveriam estar organizadas num esforço por mudanças estão mesmo é atadas pelo utilitarismo dos seus modos de vida... E aí é que está: o desegoverno só impera porque nos mesmos estamos nos desgovernando. O povo precisa gritar suas revoltas e demolir o espírito de impunidade que ainda está enxarcado nas cenas políticas brasileiras. Farra com passagens, mensalão, CPI´s, tudo isso é esquecido, mas a robalheira está sempre viva!
6 de maio de 2009 às 11:48Precisamos mesmo é parar de esquecer, temos que tomar partido! "Gritemos ao mundo", comecemos a atuar!
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