segunda-feira, 11 de maio de 2009

Até quando Rubinho?

Rubens Barrichelo foi prejudicado em mais umas das suas "milionésimas" corridas pela Fórmula 1. No último final de semana o piloto teve uma grande adversária: a própria Brawn GP (sua escuderia na F1). Não se pode afirmar ao certo porque o brasileiro, em todas as boas oportunidades que encontra na categoria (lembremos de sua passagem frustrante pela Ferrari e por Schumacher) , esbarra sempre com "pedras no caminho". Desta vez, a barreira é seu companheiro Jason Button e as estraégias, digamos, "desiguais" da equipe. No último CP da Espanha (ocorrido neste domingo) o piloto brasileiro saiu visivelmente chateado por, primeiro, não ter largado na primeira posição e, depois, por ter sido prejudicado por uma estratégia de corrida errônea.
Mas será que foi erro mesmo?

Tudo começou no treino classificatório: Rubinho (como é conhecido no Brasil), segundo suas próprias declarações, saiu para o treino inexplicavelmente com mais combustível que Button, o que o impediu de fazer a pole position. O brasileiro diz ter sido prejudicado porque houve uma modificação nos planos da equipe para favorecer o seu companheiro e ele, sequer , recebeu um mero um aviso ou idéia.

Porém, o brasileiro passou por cima do "esquecimento" da sua equipe nos treinos e partiu para a corrida em busca da vitória (mesmo tendo largado em terceiro contra a pole de Button). Rubinho realizou, então, uma ótima largda e pulou para primeiro já na início da corrida. Maravilha, até aí o piloto do Brasil era tido como o grande favorito, tinha a corrida nas mãos. E foi assim até que... Adivinhem... a Brown GP interferiu nas estratégias dos seus piltos e RETIROU a vitória de Barrichelo.

Mais uma vez, "inexplicavelmente", no meio da corrida, houve uma modificação na estratégia de Jason Button: ao invés de fazer três paradas para reabastecimento e troca de pneus, o então líder e "xodô" do campeonato realizou apenas duas. O que fez com que ele pudesse ganhar a posição de Rubinho nos boxes. Mas o que há de estranho nisso? O estranho é justamente se ter promovido uma mudança na estratégia de um piloto e se ter "esquecido" do outro que era líder da corrida. Rubinho foi mais uma vez prejudicado pelo "tapetão" das equipes, que costuma favorecer àqueles que ela "adota" como favoritos. Como exemplo da atuação desse "tapetão" temos o ainda não esquecido GP da Áustria, em 2002, em que o mesmo Barrichelo recebeu ordem da Ferrari para deixar o alemão Shumacher ultrapassá-lo na última volta.

Otem na Espanha, porém, o brasileiro explicitou sua decepção: "Queria ter sido avisado assim que o Button mudou, não quando saí dos boxes, porque não tive escolha[...]. Se me avisassem, teria uma volta para decidir se mudaria [a estratégia] ou não. Em todas as reuniões só se falou que três [paradas] seria melhor e nem passou pela minha cabeça parar duas vezes. Foi surpresa quando me disseram."

Pelo menos desta vez ele pode "bater de frente" com a equipe e seu companheiro. Porque na época da Ferrari nem isso era possível fazer. Afinal, o brasileiro estava correndo ao lado do "deus" Schumacher da fórmula 1. "O Schumacher fez parte da minha história, mas não é meu amigo. Eu passei muitos anos dizendo que era, mas só para fazer média". Disse Rubinho num programa de TV do Brasil.

Esperamos que a Brown GP adote outra postura e que Rubinho possa, finalmente, sem estrtegemas contrários, ter seu "lugar ao sol" na Fórmula 1. Esperemos!
Foto: Camilo SB.
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