terça-feira, 9 de março de 2010

Será que vai fazer bem?

Uso indiscriminado de medicamentos pode trazer graves riscos à saúde.

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O uso indiscriminado de medicamentos é algo extremamente perigoso e bastante comum no nosso país. Como todo mundo sabe, é comum encontrar pessoas que tomam sem nenhuma necessidade aquela “pilulazinha” para dormir, para se sentir bem, não sabendo o perigo que esta ação pode estar causando. Vejam:

Uma questão é muito importante ressaltar: balconistas ou donos farmácia (claro que há exceções) pensam somente no lucro adquirido na venda imediata de determinada droga. E esse fato tem que ser repensado para que se faça algo em prol do próximo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no mundo, mais da metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos inapropriadamente e que metade dos pacientes não os usam corretamente. Portanto, é gasto muito dinheiro que, ao invés de benefícios, pode trazer gravíssimos riscos à saúde.

Fonte: SPPT

No Brasil existe a portaria 3.916/98 do Ministério da Saúde que dispõe sobre o Uso Racional de Medicamentos (URM) que compreende a “prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o conjunto de doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.”

No entanto, sabendo como funcionam as coisas no nosso país, é muito complicado que vejamos estas regrinhas sendo seguidas, não é? Porém, queridos leitores, fica a ideia lançada: devemos fazer o certo ou abraçar mais uma vez o erro?

Ricardo Durães

* Mais informações:

 http://www.sppt.org.br/wp/?p=162

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1141

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4 Comentários:

Anônimo disse...

É de grande valia essas informações porque o uso irracional de medicamentos é constante em nosso país. As grandes redes de farmácias e a indústria farmacêutica investem em peso na propaganda de medicamentos, além de tratarem o medicamento como uma simples mercadoria, o que pode facilitar a prática da automedicação e trazer sérios riscos para o consumidor.

9 de março de 2010 às 13:11
Henrique Oliveira disse...

Concordo,
precisamos divulgar cada vez mais estas informações, que são de completo interesse de todos.
Só assim poderemos mudar comportamentos há muito arraigados em nossos costumes...

9 de março de 2010 às 13:48
Bruno José disse...

Valeu Ricardo/Rocha pelos esclarecimentos...

Esse Brasil é difícil de se vigorar o certo, né mesmo?

abraço.

9 de março de 2010 às 16:58
Ricardo Durães disse...

Com certeza Bruno, a manobra por aqui está em outro eixo, ou seja, o eixo denotado pelo "claro que não vai fazer mal!"

Valeu a participação galera!

9 de março de 2010 às 19:56

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