sexta-feira, 26 de março de 2010

Quando tudo dói

dor na coluna

Todos nós já tivemos uma experiência dolorosa na vida, quer seja uma simples pancada ao cair ou dores fortes como uma dor de dente por exemplo. A existência da dor para nós, na verdade, não é algo ruim. Ela é a responsável pela informação enviada ao cérebro que diz que o nosso corpo pode estar em iminente risco e para que fujamos da possível situação desagradável que a provocou. O problema é quando a dor deixa de ser um alerta e passa a ser uma condição ininterrupta.

Dentre as síndromes dolorosas a que mais gera interesse na comunidade médica atual é a chamada FIBROMIALGIA. Primeiro por que é uma síndrome onde o paciente relata ter dores em todo o corpo (coluna, pescoço, braços, pernas etc.), segundo por ser de difícil diagnóstico, afinal ela não é comprovada por exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética o que gera muitas vezes um diagnóstico errôneo. E por último por ser de muito difícil tratamento, tanto medicamentoso, como fisioterapêutico.

No Brasil estima-se que 10% da população tenham sintomas que se assemelhem as condições fibromiálgicas, sendo que desse grupo 80% são mulheres. Vemos, então, que o problema da dor crônica deve ser encarado de frente e com um olhar cuidadoso. Os sintomas são na sua maioria dores constantes, fadiga e distúrbio do sono, por vezes também associados a distúrbios de humor como a depressão. .Muitas vezes as pessoas que relatam ter esse tipo de dor são facilmente alvos de desconfiança dos chefes e colegas de trabalho, pois quase ninguém acredita que pode-se sentir dores no corpo inteiro.

No vídeo abaixo, uma paciente desabafa para uma sociedade ainda negligente ao problema:

 

A melhora do paciente depende principalmente da sua própria força de vontade, uma vez que o tratamento é à base de exercícios de alongamento, relaxamento e fortalecimento muscular. O círculo vicioso que se dá nesse caso é que sentindo dores a pessoa fica desmotivada para qualquer atividade física e por ficar mais hipoativa a dor tende a aumentar. Então, se você conhece alguém com esses sintomas, oriente-o a procurar um médico especialista em dor e a se empenhar no tratamento fisioterapêutico, afinal a fibromialgia ainda não tem cura, mas os tratamentos estão cada vez mais eficientes no controle da dor.

Gibran Durães

 

PARA SABER MAIS:

http://www.fibromialgia.com.br/novosite/

CLINICA ESPECIALIZADA EM SALVADOR:

Pró-alívio Clínica de Dor – Centro Médico Hospital da Bahia – Sala 2001

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