Dilma: o desafio.

Lula vê agora multiplicados os desafios para a construção da sucessão presidencial e seu provável projeto de retorno ao poder em 2014.
Antes da doença da ministra, o grande desafio da equipe petista encarregada de arquitetar a imagem da virtual candidata, era vencer sua notável falta de carisma. Principalmente entre as classes mais carentes do povo brasileiro – classes estas que são a principal base de sustentação do governo Lula. Dilma tinha (e ainda tem) a imensa tarefa de usar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) como instrumento para angariar votos (Isso mesmo, como instrumento de campanha!) entre as classes mais pobres. Lula, por sua vez, apostava todas (ou quase todas) as fichas no sucesso desse projeto e no aumento de popularidade da sua candidata.
Antes da doença da ministra, o grande desafio da equipe petista encarregada de arquitetar a imagem da virtual candidata, era vencer sua notável falta de carisma. Principalmente entre as classes mais carentes do povo brasileiro – classes estas que são a principal base de sustentação do governo Lula. Dilma tinha (e ainda tem) a imensa tarefa de usar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) como instrumento para angariar votos (Isso mesmo, como instrumento de campanha!) entre as classes mais pobres. Lula, por sua vez, apostava todas (ou quase todas) as fichas no sucesso desse projeto e no aumento de popularidade da sua candidata.
No entanto, com o surgimento da doença, o governo se alvoroça. Lula sai á mídia com extrema rapidez e sagacidade para tentar minimizar os impactos da notícia no projeto da sucessão presidencial. De pronto ele passa a dar declarações afirmando que a ministra era a “cara” do povo brasileiro e que todas as suas “lutas” (contra a ditadura e agora contra o câncer) provavam que ela era forte e, mais do que nunca, se aproximava do espírito do povo brasileiro.
Com isso, o presidente tenta minimizar os efeitos políticos que a doença da ministra poderia acarretar á sucessão presidencial. Lula está tentando dar uma reviravolta numa situação que antes parecia um grande problema. De fato, o presidente está usando a notícia da doença da ministra à favor do seu projeto, e transformando, como já fez com o PAC, o desafio numa “arma” eleitoral para driblar muitas das pretensões da oposição.
Muitos analistas, porém, ainda acham que José Serra seja o favorito para 2010. Mas, contando com a habilidade política do presidente e do PT, e com os entraves internos já corriqueiros nas campanhas tucanas, podemos dizer que, mesmo com os desafios, Dilma pode vingar.
Foto: www.estadao.com.br
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